SUSTENTAÇÃO ORAL NO CNJ

Sustenção oral da ABMCJ no processo administrativo do CNJ que julgará a alteração na Resolução CNJ 106 para que haja promoção para o segundo grau em paridade entre homens e mulheres.

Pesquisas realizadas principalmente pelo CNJ mostram que é bastante elevada a sub-representação de mulheres em tribunais brasileiros de segundo grau. Ademais, alertam para o fato de que a simples passagem do tempo não está sendo, e nem será, suficiente para alterar esse grave quadro de assimetria.

 
A desigualdade decorre da existência de inúmeras barreiras que impedem ou dificultam o acesso igualitário das mulheres à carreira da magistratura brasileira, destacando-se: dupla jornada, injusta divisão sexual do trabalho doméstico, estereótipos de gênero, teto de vidro…


A ação afirmativa (discriminação positiva) que foi objeto da sustentação oral feita pela ABMCJ, na pessoa de sua vice-presidenta Alice Bianchini, é uma medida especial de caráter temporário (Cedaw, art. 4º) importante e necessária para reverter o quadro de desigualdade.


Sejamos a mudança que queremos ver no mundo!

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