Depois de 4 anos sem ser publicado, nova edição do Relatório Anual Socioeconômico da Mulher (Raseam) foi divulgada na quarta, 24, e está disponível no site da ABMCJ: https://abmcj.ong.br/ (link clicável na bio).
Instituído pela Lei 12.227/2010, de autoria da deputada Luiza Erundina, o relatório é essencial para responder demandas sociais e institucionais por produção e divulgação de dados, sempre em busca de políticas públicas de igualdade de gênero.
São 270 indicadores em 7 eixos temáticos que envolvem:
⚖️ Estrutura demográfica;
⚖️ Autonomia econômica e igualdade no mundo do trabalho;
⚖️ Educação para igualdade e cidadania;
⚖️ Saúde integral das mulheres;
⚖️ Direitos sexuais e reprodutivos;
⚖️ Enfrentamento de todas as formas de violência contra as mulheres;
⚖️ Mulheres em espaços de poder e decisão;
⚖️ Comunicação, cultura e esporte.
O documento engloba diversos dados, que você pode conferir em nosso site, mas vamos listar alguns que nos chamaram atenção:
✅ Em 2022, mulheres representavam 51,48% da população brasileira.
✅ 44,8% das mulheres brasileiras são pardas. 44,4% brancas e 9,7% pretas.
✅ Apenas 75.4% das nordestinas com mais de 50 anos são alfabetizadas.
✅ 21,3% das brasileiras acima de 25 anos têm ensino superior completo.
Precisamos de pesquisas para mudar o olhar para a mulher. Não só no Brasil, mas em todo o mundo.
Esses e outros dados são ESSENCIAIS para que o governo pense em ações de políticas públicas voltadas para a valorização social de mulheres.
Para nós, fica o papel de apoiar e cobrar por mudanças. Assim, as novas gerações poderão viver em uma sociedade mais igualitária.
